A saúde e a vacinação em Queluz e Belas

A saúde e a vacinação em Queluz e Belas

Com o surgimento da pandemia causada pelo COVID 19 tornou-se ainda mais visível e premente a salvaguarda de um direito constitucional: o Direito à Saúde.

Em Queluz e Belas, o PS exigiu que fossem construídos dois centros de Saúde, quer de Queluz, quer de Belas, pois os existentes estavam degradados, sem condições quer para os técnicos e profissionais de saúde, quer para a população.

O novo Centro de Saúde de Queluz é já uma realidade e o de Belas será, muito em breve, objeto de consignação com consequente início de obras, totalmente suportado pela Câmara de Sintra.

A pandemia que a todos afetou e continua a afetar demonstrou que a aposta na saúde e nos cuidados básicos é fundamental e vital para toda a comunidade.

Criaram-se, ainda, centros de vacinação com prioridade para a população idosa, a mais vulnerável e atacada por este vírus, silencioso e fatal para muitos e Sintra não foi a exceção.

Em Belas tivemos um centro de vacinação que depois de cumprir o objetivo para que foi desenhado, encerrou. Uma decisão que envolveu todas autoridades locais e o Ministério da Saúde.

Muito se tem falado, comentado e questionado sobre o encerramento do Centro de vacinação em Belas. Este centro de vacinação surgiu para dar prioridade aos mais vulneráveis, à população idosa e com doenças que exigiam a vacinação imediata, logo na primeira fase.

Enquanto autarca, compete-me, com serenidade ouvir, ler e procurar entender.
Gostaria que se tivesse mantido em funções, mas também sei que agora é um outro momento, o de vacinar em massa para atingir a imunidade de grupo e que tal exige outra logística. É muito diferente vacinar 400 pessoas ou 2000 pessoas diariamente.

Os números da pandemia estão aí e, infelizmente, ainda não são os que desejamos.

Num momento importante como é este, temos de estar todos unidos. Há uma equipa de autoridades, profissionais médicos e não só a trabalhar para fazer frente a uma situação que só juntos vamos conseguir ultrapassar.

O bem maior é a proteção e saúde de todos e tudo o que tem sido feito tem sido sempre uma experiência nova, perante uma realidade brutal e inimaginável, por isso a nossa capacidade de compreender e ajudar na busca das melhores soluções é, também, um dever cívico e exige que reflitamos e ponderemos os valores em causa pois somos todos humanos e por isso falíveis, mas mesmo com erros, que podem ser corrigidos, há momentos em que é nosso dever contribuir para a solução porque essa vai beneficiar toda a comunidade.
E este caso é um exemplo disso.


Paula Alves
Presidente da União das Freguesias de Queluz e Belas

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